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sexta-feira, 8 de julho de 2011

Marina deixa PV e pede que partidos mudem suas velhas práticas

A ex-senadora Marina Silva anunciou oficialmente sua saída do PV nesta quinta-feira, 7, em São Paulo. Em sua fala, a ex-senadora e terceira colocada nas eleições presidenciais de 2010, defendeu que os partidos abandonem velhas práticas. Até inventou uma nova palavra para definir seu gesto: “não é hora de ser pragmática, é hora de ser “sonhática’”.

O evento “Encontro por uma nova Política”, reuniu, além da ex-presidenciável, os empresários Guilherme Leal, o deputado federal Alfredo Sirkis, o ex-candidato ao Senado por São Paulo Ricardo Young e o ex-presidente do diretório do PV paulista Maurício Brusadin. Fernando Gabeira, atualmente sem mandato, e que deve permanecer no PV, participou do evento via Skype.

A saída de Marina se dá após a meses de disputa interna entre o grupo de Marina pela e os aliados do presidente nacional da sigla, deputado federal José Luiz Penna (PV) . O grupo da ex-senadora pretendia fazer democratizar a sigla, permitindo a votação direta dos filiados para a eleição da direção partidária. De acordo com Sirkis, a democratização da sigla era parte do acerto feito com Marina quando ela deixou o PT e se filiou ao PV.

Embora todos os presentes ao evento criticassem o PV por não permitir essa democratização, alguns procuraram amenizar as críticas. A própria Marina disse que foi bonito o que ela e o partido fizeram nas eleições de 2010. Porém, foram muitas as críticas feitas. Um dos que mais criticou o PV foi Sirkis: “O PV não conseguiu se desvencilhar da cultura política brasileira. Se perdeu em carguinhos, em fisiologismo”, declarou. Apesar das críticas, Sirkis disse que deve continuar no partido, ao menos por enquanto. Ele, como Gabeira, afirmaram acreditar que a partir do gesto de Marina, podem acontecer coisas dentro do partido. Ele também afirmou que pretende manter seu mandato na Câmara dos Deputados, mas informou que, embora siga filiado, irá se desligar da vida partidária. Sirkis disse que poderá até fazer campanha contra algum candidato do PV que julgue ser ‘pilantra ou fisiológico’.

“Os partidos continuam importantes, mas precisam abandonar velhas práticas”. Marina diz que irá trabalhar para pautar os partidos pela agenda da sustentabilidade, para dar sustentação para Dilma vetar se o novo Código Florestal for aprovado. Marina afirma ainda que não sabe como será em 2014. “Não vou ficar na cadeira cativa de candidata para 2014.”

A partir de agora, Marina passará a ser a principal figura de um novo movimento. No futuro, esse movimento pode se transformar em um partido. Mas não agora, segundo Sirkis. “Não é difícil criar. Tem 30 deputados que gostariam de estar em um partido com a Marina. Mas se formos criar às pressas, de afogadilho, corremos o risco de trocar seis por meia dúzia”, argumenta. Esse movimento, continua ele, será supra-partidário. “Tem uma deputada do Amazonas, que é do PP, e compactua com nossa causa. Podemos apoia-lá”, diz. O deputado sugeriu que o movimento chame-se “Verdes e cidadania”.

Do Estadão

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